Primeira exibição do filme para os patrocinadores e apoiadores.
Nesse dia, esteve presente uma parte da família que foi construida em 3 meses.
Gratidão ao Damien Chemin e equipe, em especial Aracaju, que é uma cidade que tenho um imenso carinho!
Setembro de 2013.
Me pediram recentemente para escrever mais sobre o filme, então escrevi:
"A experiência de ter vivido A Pelada foi muito especial, o Damien
juntou um time muito curioso de sotaque e línguas. Ele foi muito
corajoso e ousado pela produção em que fez em Aracaju e captou muito da
atmosfera do Sergipano. E eu assim que cheguei tratei de me envolver com
todo o processo. Sendo de Recife, já vinha com uma bagagem de cultura
nordestina muito forte, mas como cada cidade tem o seu jeitinho fui
tratando de compreender a Sandra e sua relação não somente como a mulher
do Caio, mas ela inserida no mundo que vive. Fui desenhando um gráfico
com recortes de todos os momentos para visualizar o desenvolvimento dela
durante o filme.
Ela ama, mas não está tão sendo amada e deseja mudar. Algo nela deseja
de novidade. No decorrer de suas comicas tentativas, ela vai se
arriscado a sair do seu pacato dia-a-dia, nem que pra isso tenha que
fazer coisas que não estava tão acostumada a fazer por conta do universo
moral que foi criada. Durante a sua história ela vai surpreendendo por
suas atitudes diante das atitudes do Caio, até finalmente conseguir sair
do seu lugar comum.
Assim como a Sandra, a mulher sergipana, a mulher brasileira, está
impondo os seus desejos, as suas curiosidades na relação. Ela, a Sandra,
é uma no meio de tantas que mesmo com todas as curiosidades e fetiches,
ainda assim acreditam no amor.
O filme propõe para o público uma leveza desse universo das relações. O riso frouxo das situações comicas das relações."