7 de abr. de 2012

histórias e mais histórias


Tantas histórias dentre as histórias que conto que nem sei direito por onde começar. Revendo o caminhar da carruagem vi que precisava colocar em dia as minhas andanças.

Juro que tentarei ao máximo escrever o resumo da Ópera.


Pelos cálculos, parei de escrever em junho e na altura dessa época estava com a Dona Mocinha pelas livrarias da Saraiva aqui no Rio. Tão bom poder retornar a esses lugares pois foi lá que coloquei Dona Mocinha pra brincar.  
Nessa altura do campeonato continuei as minhas Cantarolação do Noel Rosa e do Pixinguinha nas Escolas Municipais de São Gonçalo. De lá lembro perfeitamente da distância, do calor e do sorriso das crianças. É longe, mas vale a pena. 
Em julho e agosto me infiltrei na trupe do Criança Esperança, trabalhamos tanto, trabalhamos duro e Portinari era a nossa inspiração. No fim, o melhor de tudo foi ter conhecido pessoas tão lindas e fortes. E com muito respeito, o Luan Santana ficou até pequeninho diante da minha beleza.


Em meados de julho, também comecei uma parceria maravilhosa com a Livraria Travessa e aí sim foram histórias. O repertório daí então deu uma engordada: Tanto Faz como Tanto Fez, O Mágico de Oz, Fala Bicho, A Galinha dos Ovos de Ouro, João Esperto Leva o presente Certo, Branca de Neve e as sete versões, Polegarzinho e até Dona Mocinha se empolgou e deu uma passada por lá pra contar histórias.

Por esses períodos recebi uma ligação inesperada de um gringo me convidando para o filme dele. Achei que era trote e depois de alguns muitos emails e cafés começamos em novembro, ainda no Rio o ensaio e a preparação para o longa A Pelada dirigido pelo "gringo" belga Damien Chemin. 

Em novembro, Dona Mocinha foi convidada pra o AMPLA CULTURAL, ela não sabia ao certo onde era Petrópolis, não sabia ao certo quem eram as pessoas que ia encontrar lá mas o que de fato aconteceu que ela passou frio, se apaixonou e amou muito tudo e a todos. Nunca em toda a sua história ela havia se apresentado num lugar tão chique quanto aquele Palácio de Cristal. Foi de fato, um luxo e riqueza de amor e alegria.

Entre uma coisa e outra consegui trocas incríveis na oficina com a Ruty Casoy e na Oficina com Theatre du Soleil, sem palavras pra descrever tamanho aprendizado.

É isso.... e ao fim do ano, arrumei minhas malas e parti pra uma linda aventura junto com Bruno Pêgo, rumo a Aracaju (SE) para filmar o longa do Damien Chemin. 

4 comentários:

  1. estava pensando um dia, no quanto ser ator é difícil, os desafios diários, a competição que existe no mercado de trabalho.
    Pelo contato que tenho com alguns amigos da área, dá pra perceber o quanto é bonito, mas também desesperadora essa profissão. Fico imensamente feliz ao ver você, moça de talento a flor da pele, fluindo por ai. Aliás, linda a pintura do fundo também. Cheiro, Pétala.

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  2. Flor,
    Ser atriz, lidar com tanta instabilidade é um treco bem difícil, mas não impossível. Quando a gente aprende a bossa e dança, vai! É um jogo de cintura danado, mas a cada dia que passa me apaixono e fico mais segura sobre isso. Eis a minha missão. É com imenso prazer que divido.
    Quero logo te conhecer pessoalmente. (:

    Cheiro no coração!

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  3. kika, és a mais linda de todas!

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